terça-feira, 28 de agosto de 2012

ESTUDO SOBRE BOURDIEU: ESCOLA, REPRODUTORA OU TRANSFORMADORA?

Thaís Cardoso
Talita Francisco
Kelly Iria

Alunas do curso de pedagogia da Universidade Mackenzie



RESUMO

Este estudo é uma análise do pensamento do sociólogo francês Pierre Bourdieu referente à reprodução das práticas culturais. A temática questiona se em um ambiente escolar, o professor é um agente reprodutor da cultura apreendida fora da sala de aula. Após a investigação da biografia do sociólogo, uma análise da Teoria da Reprodução e uma comparação com pensamentos de outros sociólogos, a conclusão é de que a escola não é simples reprodutora da sociedade, mas apresenta um caráter transformador da mesma.

Palavras-chave

Educação, professor, reprodução, Bourdieu, práxis.





INTRODUÇÃO

Considerado um dos maiores sociólogos de língua francesa das últimas décadas, Pierre Bourdieu é um dos mais importantes pensadores do século 20. Sua produção intelectual, desde a década de 1960, é composta por uma extensa variedade de objetos e temas de estudo. Embora contemporâneo, é tão respeitado quanto um clássico. Crítico mordaz dos mecanismos de reprodução das desigualdades sociais, Bourdieu construiu um importante referencial no campo das ciências humanas.

No entanto, mesmo sendo reconhecida pela originalidade, a obra de Bourdieu é objeto de grande controvérsia. A maior parte de seus críticos, numa leitura parcial de seus trabalhos, classifica-o como um teórico da reprodução das desigualdades sociais. Não obstante, a reflexão de Bourdieu se destaca por uma singularidade: para ele, os condicionamentos materiais e simbólicos agem sobre nós (sociedade e indivíduos) numa complexa relação de interdependência. Ou seja, a posição social ou o poder que detemos na sociedade não dependem apenas do volume de dinheiro que acumulamos ou de uma situação de prestígio que desfrutamos por possuir escolaridade ou qualquer outra particularidade de destaque, mas está na articulação de sentidos que esses aspectos podem assumir em cada momento histórico.

Com base nas leituras realizadas, vimos que para o autor, a sociologia deve aproveitar sua vasta herança acadêmica, apoiar-se nas teorias sociais desenvolvidas pelos grandes pensadores das ciências humanas, fazer uso de técnicas estatísticas e etnográficas e utilizar procedimentos metodológicos sérios e vigilantes para se fortalecer como ciência. Bourdieu fez de sua vida acadêmica e intelectual uma arma política e de sua sociologia uma sociologia engajada, profundamente comprometida com a denúncia dos mecanismos de dominação em uma sociedade injusta. De acordo com sua perspectiva, a sociedade ocidental capitalista é uma sociedade hierarquizada, organizada segundo uma divisão de poderes extremamente desigual.

É possível afirmar que Bourdieu tem uma concepção relacional e sistêmica do social. A estrutura social é vista como um sistema hierarquizado de poder e privilégio, determinado tanto pelas relações materiais e/ou econômicas (salário, renda) como pelas relações simbólicas (status) e/ou culturais (escolarização) entre os indivíduos. Segundo esse ponto de vista, a diferente localização dos grupos nessa estrutura social deriva da desigual distribuição de recursos e poderes de cada um de nós. Por recursos ou poderes, Bourdieu entende mais especificamente o capital econômico (renda, salários, imóveis), o capital cultural (saberes e conhecimentos reconhecidos por diplomas e títulos), o capital social (relações sociais que podem ser revertidas em capital, relações que podem ser capitalizadas) e por fim, mas não por ordem de importância, o capital simbólico (o que vulgarmente chamamos prestígio e/ou honra). Assim, a posição de privilégio ou não-privilégio ocupada por um grupo ou indivíduo é definida de acordo com o volume e a composição de um ou mais capitais adquiridos e ou incorporados ao longo de suas trajetórias sociais. O conjunto desses capitais seria compreendido a partir de um sistema de disposições de cultura (nas suas dimensões material, simbólica e cultural, entre outras), denominado por ele habitus.

A sociologia, para Bourdieu, é uma ciência que incomoda, pois tende a interpretar os fenômenos sociais de maneira crítica. Para os interesses desta introdução, dentre muitas de suas contribuições no campo da Sociologia da Cultura; mais especificamente, a maneira pela qual Bourdieu interpreta a formação do gosto cultural de cada um de nós, pondo em xeque um dos consensos mais difundidos de nossa história cultural, o de que gosto não se discute.

Posto isso, a sociologia de Bourdieu é mais que uma sociologia da reprodução das diferenças, materiais ou econômicas; é uma sociologia interpretativa do jogo de poder das distinções econômicas e culturais de uma sociedade hierarquizada. Um aspecto de sua obra relativa é a interpretação da produção do gosto cultural. Bourdieu considera que o gosto e as práticas de cultura de cada um de nós são resultados de um feixe de condições específicas de socialização. É na história das experiências de vida dos grupos e dos indivíduos que podemos apreender a composição de gosto e compreender as vantagens e desvantagens materiais e simbólicas que assumem.

Mais especificamente Bourdieu afirma que as práticas culturais são determinadas, em grande parte, pelas trajetórias educativas e socializadoras dos agentes. Dito com outras palavras, Bourdieu afirma, causando um grande mal-estar na época, que o gosto cultural é produto e fruto de um processo educativo, ambientado na família e na escola e não fruto de uma sensibilidade inata dos agentes sociais.


DESIGUALDADES DE ORIGEM SOCIAL

Seria interessante fazer algumas ressalvas a esse pensamento. Pierre Bourdieu é ainda hoje respeitado como um dos fundadores do paradigma teórico acerca das práticas de cultura. Não obstante, uma série de trabalhos vem tentando atualizar suas contribuições, admitindo a existência de outros espaços transmissores e legitimadores de um gosto cultural. Entre eles podemos destacar o poder das mídias ou, no caso especifico dos jovens, seus grupos de pares. Nas sociedades modernas, portanto, uma gama complexa de referências de cultura partilharia com a escola e a família a formação do gosto de todos os segmentos sociais.

Este estudo pretende analisar o pensamento de Bourdieu no que diz respeito à reprodução das práticas culturais. Em um ambiente escolar, o professor é um agente reprodutor da cultura apreendida fora da sala de aula? Para chegar a uma conclusão far-se-á um estudo da biografia do sociólogo, uma análise da Teoria da Reprodução e uma comparação com pensamentos de outros sociólogos.


O SOCIÓLOGO

Pierre Bourdieu nasceu em 1930 no vilarejo de Deguin, sudoeste da França. Em 1951 entra na faculdade de Letras, em Paris, e na Escola Normal Superior, três anos depois se graduou em Filosofia. É enviado a Argélia, onde prestou serviço militar, esta sociedade cabila foi o palco de suas primeiras pesquisas. De volta à França, assumi a função de assistente do filósofo Raymond Aron, na Faculdade de Letras de Paris, filia-se também ao Centro Europeu de Sociologia, no qual se tornaria secretário-geral. Desenvolve, ao longo de sua vida, mais de 300 trabalhos abordando a questão da dominação e é, sem dúvida, um dos autores mais lidos, em todo o mundo, nos campos da Antropologia e Sociologia, cuja contribuição alcança as mais variadas áreas do conhecimento humano, discutindo em sua obra temas como educação, cultura, literatura, arte, mídia, lingüística e política. Sua discussão sociológica centralizou-se, ao longo de sua obra, na tarefa de desvendar os mecanismos da reprodução social que legitimam as diversas formas de dominação, em 1970 escreve o livro “A Reprodução”, em parceria com Jean-Claude Passeron. O Sociológo Durkheim serve como referência e base para construção de sua sociologia, qual tem ênfase a educação, tornando-se um sociológo de grande influência ao longo do século XX. Ele analisa o funcionamento da escola francesa e, à partir desta análise percebe que ela reproduz as desigualdades sociais contribuindo pela manutenção das diferenças socias dentro de um discurso de igualdade.


A REPRODUÇÃO

O sociólogo Bourdieu detecta mecanismos de conservação e reprodução em todas as áreas da atividade humana, entre elas e foco de nosso estudo, o sistema educacional, onde o professor atuando dentro da sala de aula irá reproduzir o sistema de dominação presente fora da sala de aula. Para ele a educação contribui em esclarecer as formas pelas quais os indivíduos conhecem as instituições e se reconhecem nela e como operam esse reconhecimento no que se refere às produções simbólicas (arte, religião, ciência e outras), com esta perspectiva, a sociologia da educação configura seu objeto particular quando se constitui como ciência entre a reprodução social e a reprodução cultural.

Diante de suas análises, a educação perde a função de transformadora e democratizadora das sociedades e passa a ser vista como uma das principais instituições que colaboram para a manutenção e a legitimidade da desigualdade social, bem como os privilégios sociais, caracterizando uma completa inversão de função. A priori este conceito podemos afirmar que os alunos não possuem características individuais que buscam o conhecimento de maneira igualitária, e sim que são atores socias dotados de uma bagagem social que lhes favorecerá ou não dentro da escola, isto porque não importa os dons presentes no aluno, nem mesmo sua função psicológica mas sim a sua origem social.

Sendo assim a escola, para Bourdieu, é simplesmente um espaço de reprodução de estruturas socias e de transferência de capitais de uma geração a outra. Nela se faz presente a diferença social e o reconhecimento social, onde os alunos mais pobres aceitam a trajetória dos bem-sucedidos como resultado de um esforço recompensado. Dentro desta realidade é papel funcional do professor reconhecer o grupo social deste aluno, entre a quantidade e a qualidade do conhecimento que ele traz em sua bagagem, sua “herança social”.

A teoria da Reprodução está além da educação, esta teoria está fundamentada na força que a dominação exerce sobre os dominados e a educação é apenas um dos meios pelo qual a dominação alcança seus objetivos. Dentro do contexto escolar a dominação se faz pelo procedimento pedagógico e para tal Bourdieu classifica a ação pedagógica como uma forma de violência simbólica, não se referindo a violência física mas uma violência de imposição cultural marcada pelas forças que regem o poder. A ação pedagógica para este sociológo é uma violência pois, com objetividade impõe uma cultura dos grupos e classes dominantes, ou seja, podemos dizer que seria uma inculcação de valores e normas de um dado grupo social responsável pelo domínio da sociedade, sendo assim segundo a teoria de Bourdieu o professor em sala de aula é representante de um objetivo presente além da sala de aula, onde o sistema os torna aptos para utilizarem os privilégios da reprodução cultural, dissimuladamente apresentadas como cultura universal.

A priori todo este conceito, podemos classificar a educação como reprodutora de cultura e reprodutora de estruta de classes, e dentro deste contexto classificar o trabalho pedagógico como garantia desta reprodução, da imposição dos conteúdos culturais dos grupos e das classes dominantes sobre os dominados, garantindo a boa ordem e legitimando as diferenças sociais. A teoria da reprodução surge após a análise do cotidiano escolar, onde Bourdieu observa que os objetivos dados teoricamente de educação transformadora e igualitária não estão presentes na realidade da ação pedagógica, por esta análise não podemos dizer que Bourdieu era a favor de tal educação, e sim um sociológo que estuda criteriosamente a educação de sua época.

Vítimas desta educação reprodutora são os indivíduos classificados por Bourdieu de atores sociais, estes são caracterizados pela bagagem adquirida socialmente, nenhum destes atores, segundo o sociológo, apresentam autonomia, esta bagagem que é transmitida pela família inclui o capital cultural, ou seja, a cultural geral que é incorporada, como culinária, arte, religião, vestuário, esportes, etc., estas influenciarão diretamente no desenvolvimento escolar. Ademais deste capital cultural os indivíduos irão perpetuar a estrutural social pela qual pertencem agindo de acordo com o conjunto de disposições típicas da estrura na qual foram socializados. As ações sociais dentro da reprodução não ocorrem mecanicamente, ou seja, as ações individuais não são rígidas, elas são estruturas e concepções adquiridas pelo indivíduo através do convívio social e famíliar que nortearão suas ações e atitudes, sendo princípios de orientação que precisariam ser adaptados pelo sujeito às variadas circunstâncias de ação, caracterizando uma ação dinâmica direcionada. Tendo como primordial a educação familiar e o capital cultural adquirido pelo indivíduo, a educação e o sucesso dentro deste processo se darão pelo bom contexto já adquirido, ou seja, o sucesso escolar se baseará no capital cultural e este favorecerá o desempenho durante todo o currículo escolar, facilitando a aprendizagem dos conteúdos. O desempenho do aluno dependerá do quão culto e legítimo se faz seu conhecimento, até mesmo o domínio da língua, conhecimento este trazido de casa, sendo assim a educação escolar se dá por continuidade da educação oriunda da família culturalmente favorecida, o mesmo acontece com as famílias pobres, de baixa cultura, só que devido à baixa aquisição cultural familiar, estas crianças apresentam grande dificuldade quando expostas ao contexto escolar, não conseguindo concluir com êxito sua educação. Como facilitador da aprendizagem temos o bom julgamento cultural e a moral destes alunos.

Para compreensão desta teoria é de fundamental importância também destacarmos o conceito de Habitus, que seria o conjunto de ações e costumes que determinam os diferentes grupos sociais, e isto devido ao capital econômico destes grupos, a aquisição de cultura por determinados locais e estabelecimentos de ensino caros, bem como as viagens de estudos. O habitus classifica o indivíduo segundo sua disposição para ação, que são adquiridos culturalmente através dos habitus de seu grupo social. Historicamente os fracassos e sucessos irão inconscientemente definir os habitus presentes ao indivíduo, onde irão investir tempo e dinheiro em suas ações conforme a necessidade para suprir estes fracassos e valorizar os sucessos.

Bourdieu também caracteriza o êxito escolar ao título adquirido, ou seja, socialmente o indivíduo será visto e valorizado segundo seu título escolar, entretanto para Bourdieu este título também será decorrente dos habitus e conceitos presentes na bagagem destes indivíduos.


CRÍTICA A TEORIA REPRODUTIVISTA

A sociologia de Bourdieu foi e ainda é alvo de grandes críticas, o seu livro A Reprodução, tem sua primeira edição brasileira em 1975, dentro de uma década que foi marcada pela extensão da leitura dos textos de Bourdieu. Este livro A Reprodução ocupou peculiar posição nas críticas ao sociólogo, pois o livro foi por certo tempo, objeto central das polêmicas políticas travados no campo da reprodução versus transformação. O livro traz toda a teoria de reprodução e como Bourdieu acreditava que o homem é um ator social, fruto de um capital cultural determinado pelos dominadores, que utilizarão a educação como ação pedagógica facilitadora desta reprodução social, por esta teoria, aqui no Brasil ele fica sendo conhecido como o sociólogo “reprodutivista”. Dentro deste contexto onde os textos de Bourdieu começam a ser buscados e sua teoria passa a se concretizar no Brasil, muitos artigos são publicados contestando sua obra, principalmente a reprodução, artigos como o do crítico Vincent Petit em 1982 “As contradições de ‘A Reprodução’, diante deste quadro podemos afirmar que sua obra potencializou os estudos no campo educacional brasileiro, facilitando a compreensão da realidade educacional que, já na época, era excludente”.

Saviani em 1983 publica uma coletânea de artigos reflexivos a teoria da reprodução, onde esta passa a ser objeto de controvérsia política no campo educacional brasileiro, sempre dentro do contexto de reprodução versus transformação. O sociólogo Bourdieu passa a ser visto como um sociólogo crítico, pois sua teoria possibilita instrumentos para a crítica da função da educação na sociedade capitalista, mas deixa uma lacuna, pois, não fornece meios para a ação modificadora, limita-se a constatação de reprodutivista.

Além de ser classificado como sociólogo crítico, Bourdieu também passa a ser classificado como pessimista, segundo Goergen, devido seu desânimo que via na educação nada mais que um engenho reprodutor dos interesses das classes dominantes, para alguns autores a teoria de Bourdieu é uma afronta ao ato pedagógico, que segundo ele, seriam exercidos e manipulados pela classe dominante, cujo poder absoluto exerceria uma reprodução das desigualdades e da opressão social, a maioria destes autores críticos a Bourdier são de base marxista e acreditam assim como Antônio Gramsci e Karl Mannheim, que a educação tem capacidade transformadora na sociedade, uma visão mais otimista.

Um dos grandes críticos a sociologia de Bourdieu é o professor Cláudio Martins Nogueira, que acredita que as críticas acontecem, pois a teoria da reprodução vem exagerar a visão pessimista sobre a escola, entretanto apesar de muitas críticas, na essência as conclusões de Bourdieu não foram contestadas. O professor Nogueira coloca que são duas as razões para a crítica a teoria de Bourdieu, a primeira seria que a categoria classe social não seria suficiente como critério de diferenciação dos grupos familiares segundo suas práticas escolares, pois seriam por demais abrangentes para classificar as famílias onde, dentro de uma mesma classe social temos famílias educadas distintamente e um fator que colabora para tal distinção seria a religião, para tal razão afirma-se que os habitus não são caracterizados pelas classes sociais.

A segunda crítica se baseia na transmissão e na formação dos Habitus, que não seriam transmitidos automaticamente aos filhos por osmose, para compreender a formação dos habitus seria necessário estudar cada família particularmente, como se dá a relação afetiva entre os membros e como estes habitus são transmitidos ou não, dada a diferença na dinâmica da transmissão destes habitus e na aquisição do capital cultural, seria praticamente impossível classificar habitus por herança social, igualitária ao grupo social pertencente, As famílias e os indivíduos não se reduzem à sua posição de grupo social.

Dento dos autores que estudaram Bourdieu destaca-se Bento Prado Jr, que foi um dos melhores interpretes do sociólogo francês no Brasil, Prado Jr defende que Bourdieu e Passeron estabelecem uma teoria de violência simbólica no funcionamento das instituições escolares da França, e que as grandes críticas a esta teoria são de base marxista que não encontram explicações, na teoria de Bourdieu, para o conflito de classes dentro das instituições pedagógicas.


CONCLUSÃO

O sociólogo Bourdieu demonstra em seus estudos uma visão pessimista da ação da educação sobre indivíduos, por ele chamados de atores sociais, pois, considera que em um ambiente escolar há apenas uma reprodução do que ocorre em outros ambientes não-escolares. Neste sentido, analisando o professor “em” e “além” da sala de aula preferimos manter uma perspectiva otimista do processo pedagógico, pois, a escola deve ter uma função transformadora e democratizadora, como afirmam Saviani, Goergen e Cláudio Martins Nogueira, contrariando Bourdieu e seu pensamento de que a escola é um ambiente que legitima a desigualdade social. Acreditamos que os alunos possuem singularidades e especifidades e que sua origem social é importante, mas não determinante. Enxergamos a escola não como uma instituição onde há imposição cultural, mas onde se faz, alunos e professores, juntos, sua própria cultura, que modifica e é modificada permanentemente. O professor deve trabalhar “em” e “além” da sala de aula convicto de que sua ação é modificadora, objetivando sempre uma sociedade com menos desigualdades e mais otimismo.

3 comentários:

  1. Gostei.texto didático, explicou muito bem a teoria reprodutivista. Sua constatação e entendimento.

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